Caxias Criativa

Uma Rede de Economia Criativa em Duque de Caxias

Egeu Laus

Designer e gestor cultural.

Egeu Laus foi Diretor de Arte da Gravadora EMI Music onde trabalhou por mais de 11 anos, sendo responsável pelo projeto gráfico de todas as capas de discos-solo de Renato Russo e dezenas de outras.

Foi Secretário-Adjunto de Cultura de Nova Iguaçu, onde gerenciou os Pontinhos de Cultura do município. Foi Gerente de Projetos da Secretaria de Cultura do RJ, assessorando os editais da Cultura Digital e do Funk, realizando oficinas e debates por todo o estado.

Produziu, organizou e coordenou a TEIA Baixada, encontro de 3 dias com de 45 grupos culturais da Baixada Fluminense. Produziu, coordenou e foi mediador de 2 mesas no Fórum Cultural Mundial: “O Outro Lado do Rio – Construindo pontes no Universo da Cultura” e “O Ouvido Pensante – Em busca de uma escuta consciente”.

Coordenou o movimento Comunidades Lixo Zero realizando pela primeira vez no Rio de Janeiro a Semana Lixo Zero 2015.

É autor de capítulo sobre Capas de Discos no Livro “O Design Brasileiro antes do Design” da Editora Cosac Naify. Pesquisador de Memória Gráfica Brasileira, Música Brasileira e Cultura Material. Produziu e realizou exposições no Instituto Tomie Ohtake (SP), Casa Laurinda Santos Lobo e Sala Candido Mendes no Rio.

Escreveu verbetes para a Enciclopédia de Música Popular (edição Folha de SP/Itaú) e tem pesquisa sobre a História da Capa de Discos no Brasil. Escreveu mais de 50 textos sobre Cultura com artigos publicados em jornais, websites e revistas do Rio e no exterior.

Foi delegado na 1ª Conferência Nacional de Cultura e Participou da criação da “Rede Cultura RJ” com mais de 4 mil integrantes. Coordenou o projeto Viajantes do Território – Uma Cartografia Colaborativa da Região Portuária abrigado no MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro.

Atualmente é Assessor de projetos Especiais e Coordenador de Economia Criativa na Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias, onde trabalha há 5 anos. Desenvolve metodologias próprias para articulação de redes culturais em comunidades e periferias.

Ivi Felix

Produtora cultural e Mestre em Antropologia Social.

Ivi Félix graduou-se em uma das primeiras turmas do curso de Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense, em 2004, e por mais de 15 anos produziu centenas de espetáculos artísticos, eventos, feiras e oficinas. Junto ao setor de responsabilidade social de empresas privadas, de mineração e logística, coordenou projetos de cultura e educação com atuação em dezenas de cidades brasileiras. Desenvolveu, em parceria com um museu e sistema de saúde mental, ações de arte educação para ressocialização de populações marginalizadas. Viveu por mais de dez anos na cidade histórica de Ouro Preto onde realizou pesquisa sobre políticas públicas de cultura. Obteve título de Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2016. A dissertação virou livro – Cidade Patrimônio Cultural – A Voz do Morro em Ouro Preto – a ser lançado pela editora Appris em 2021.

Urbanismo, patrimônio cultural, educação, relações econômicas e simbólicas nas cidades estavam em sua cabeça quando começa a frequentar o distrito de Xerém, no Rio de Janeiro, em virtude de um negócio e um galpão herdados. Apesar da vocação sustentável e de recursos naturais abundantes, em menos de meio século Xerém virou distrito industrial com crescimento populacional exponencial e desordenado. É inserido nesta comunidade que foi criado o Mantiquira Mercado Local, criado para impactar cadeias produtivas locais e promover a transformação social através de geração de renda, atividades educativas e de capacitação técnica e pela difusão da arte e da cultura.

A jornada empreendedora teve início em 2018 com a venda de sucata que financiou 75% da reforma do galpão que abriga o negócio. Em 2019 participou do Impacta Mulher, programa de qualificação de empreendedoras das periferias do Rio de Janeiro e foi selecionada pela Ong Asplande e pelo British Council para uma semana de intercâmbio entre negócios sociais em Londres, Inglaterra. Estabeleceu parcerias com Faculdade SENAC, University of Southern California, Departamento de Economia Criativa de Duque de Caxias e do Estado do Rio de Janeiro para a capacitação dos colaboradores e seus negócios. Fez parte da primeira turma da Academy of Women Entrepreneurs oferecida pela Embaixada dos EUA, em 2021 e hoje participa do programa de aceleração Vamos.Rio realizado pelo Instituto Ekloos.

Clélio de Paula

Artista visual, designer de experiências e consultor de tecnologias criativas.

Clélio de Paula nasceu no Rio de Janeiro e atualmente vive em Xerém, Duque de Caxias na Baixada Fluminense.

Tem base em Engenharia Eletrônica na UFRJ, e desde 2015 complementa sua formação com cursos livres na Escola de Artes Visuais no Parque Lage, no Rio de Janeiro.

Sua trajetória profissional na indústria criativa começa em 2013 quando fundou a WeSense, estúdio de tecnologia que tem o foco em criar ativações para marcas e empresas usando realidade virtual e aumentada, durante os anos também foi sócio do Templo.cc. Atualmente é Head de Experiências Digitais na Rio Oil & Gas e divide seu tempo como artista digital e como CEO da WeSense.

Já contribuiu desenhando experiências de marcas para grandes empresas como Coca-Cola, Itaú, Brahma, GNT, Rider, Grendene, Stone, Fazenda Futuro entre outras.

Como artista foi finalista do prêmio internacional Lumen Prize na categoria de VR e exibiu seus trabalhos usando Realidade Aumentada, Mista e Virtual na Europa e Brasil:Tate Modern (Londres), Horniman Museum & Gardens em Londres,  Museu do Amanhã, Casa França Brasil, Festival Multiplicidade, Oi Futuro.

Sua prática artística usa programas de computadores para criar, gerar e consumir experiências que são em sua maioria interativas.

Seus principais materiais de trabalho são esculturas, peças de cabeça, escaneamentos tridimensionais e fotogrametria, que normalmente são consumidos através da Realidade Virtual e Aumentada e em plataformas de arte que utilizam NFTs.

Heitor Collet

Professor, agitador criativo e produtor cultural

Heitor Collet é doutor e mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF) no Campo dos “Estudos do Cotidiano e da Educação Popular”. É também licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) – com Licenciatura Plena e habilitação em Artes Cênicas – e Técnico em Publicidade pela Escola Técnica de Comunicação (ETEC).

Entre suas atividades profissionais principais, destacam-se a atuação como professor e empreendedor com ênfase nas áreas de “Planejamento, Produção e Legislação”, “Cinema e Educação” e “Teatro e Educação”.

Dentre atividades de gestão e ensino, atuou como coordenador pedagógico na Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna entre os anos de 2017 e 2021 e atua como professor da cadeira de Produção e Legislação na instituição, que é vinculada a Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC). Em 2017, defendeu tese com o tema “Gambiarras, Tramoias, Cenas e Esquemas – Prática Docente, História, Cotidiano e Memória na Escola de Teatro Martins Penna”, versando sobre história e a prática na primeira escola pública de teatro do Brasil, ativa desde 1911.

É também professor de Artes na modalidade “Educação de Jovens e Adultos”, lotado da Escola Municipal Joaquim da Silva Peçanha com matrícula na Rede Municipal de Ensino de Duque de Caxias desde 2006. Em 2009, defendeu dissertação com o tema “Ciep 120 Monteiro Lobato – Quem Não É Não Se Mistura”, versando sobre a prática docente no cotidiano da instituição.

Dentre as atividades de pesquisa, é coordenador de projetos do grupo de pesquisas Alfavela/UFF, tendo desenvolvido os projeto “Imagem, Som e Alfabetização” e “Imagem, Som e Alfabetização – Agora na Baixada”, em Niterói e em Duque de Caxias, ambos com recursos da FAPERJ.

Paralelamente, desenvolve ações de consultoria e assessoria em planejamento, execução, prestação de contas, gestão e comunicação através do Escritório “Realize Cultura”, com foco em criatividade, projetos e negócios.

Atua como militante da Política Cultura Viva, sendo coordenador de comunicação em diversos pontos de cultura de Niterói e do Pontão Gestão Viva, na mesma cidade.

Claudia de Paula

Produtora e promotora cultural de eventos em Moda, Arte e Cultura

Claudia de Paula é diretora-presidente da Associação de Moda do Grande Rio, idealizadora e produtora do Caxias Fashion, evento anual de moda, arte e cultura.

Atualmente é Diretora dos projetos sociais Ateliarte (cursos e oficinas) e da loja comptilhaa “Carioca Q Sou” no Caxias Shopping de Duque de Caxias.

Produz, promove e realiza anualmente uma série de eventos ligados a moda e artesanato em locais como Ella Shopping, Shopping Unigranrio, GRES Grande Rio, CEDIM, Clube Recreativo Caxiense e também eventos de cunho social com os temas Afro e Sustentabilidade.

Victor Bruno

Professor, compositor, multi-instrumentista e saxofonista

Victor Bruno, 32 anos, morador de Duque de Caxias. Possui formação acadêmica em Licenciatura em Física e trabalha com turmas de Ensino Fundamental, Médio, Pré-militar e Pré-vestibular desde o ano de 2006, antes mesmo de ingressar na universidade.

Tem relação de berço com a música, uma vez que nasceu em meio a religiões de matriz africana e desde criança tenho contato direto com instrumentos de percussão como atabaque a prática vocal.

Desde 2006 tocou em projetos musicais autorais como a banda “A Cidade de Duque de Caxias no qual tocou contra-baixo durante 7 anos (2006-2014), na banda “Tree” que participa desde 2013 até os dias atuais e no projeto “Zé Bigode Orkestra”.

Estudou música durante 3 anos (2013-2016) na Escola Portátil de Música onde adquiriu conhecimentos de teoria musical. Em dezembro de 2017 fundou o Projeto BARRACÃO no São Bento, em Duque de Caxias onde busca unir práticas pedagógicas, musicais, científicas e religiosas.

Com o Departamento de “Soluções Sonoras” do Barracão assinou a trilha sonora do filme “Cascudos” de Igor Barradas e “Bareta” de Roger Hitz.

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